POESIA QUE PEDE DESCULPAS - MARLENE BILENKY









Este luxo de tatear o poema abandonado
É o mesmo luxo de ver o menor abandonado
É o mesmo de querer (ou tentar) curar a terra currada.
É o mesmo gesto esquecido de tatear o abandono.

Neste abandono (do ver ou do fazer) espio
Alguns raios lunares
No obscuro país tropical.

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