EU ME NEGO A APRENDER A MORRER - CECILIA DULCEY














Não há propriedade, nem jugo, nem rotina.
Não devo pertencer.
Como não pertencem o vento, a água, a luz
que repartem a vida.
Não devo pertencer
como não pertence o vento
como a água que rompendo mil barreiras
se reparte:
como a luz que viaja
sem parar.
Não devo pertencer.

Quero ser.

Simplesmente.




Grafite de Carlos André  @carlosandregrafite


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